O Presidente José Reinaldo conversou com ela quando de sua visita à sede da ABIH-RS para se apresentar e apresentar suas pretensões para o período 2021-2024.
Vereadora em primeiro mandato eleita pelo MDB, atualmente nas fileiras do Democratas, ela trocou 28 anos de Brigada Militar, onde estava a um degrau para o topo da carreira, por uma
vaga na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.
Qual sua visão do turismo, como militar?
“Neste ponto, vejo que não há diferença entre uma militar e uma civil: acredito que todos, independentemente da carreira que seguiram, saibam da importância do turismo, principalmente para uma cidade cosmopolita como Porto Alegre. Então, de mim podem esperar o olhar de uma cidadã, que sabe potencial da cidade e a importância do setor e que, como representante, sempre trabalhará para que esse potencial vire realidade”.
Por que democratas?
“O Democratas traz como pilares os princípios de liberdade econômica e conservadorismo de costumes, com os quais sempre me identifiquei, então, neste sentido, me sinto em casa. Ainda, me foi oportunizada plena liberdade para construir pautas que não necessariamente são do partido, mas que a mim são muito caras, como, por exemplo, a auto defesa do cidadão, através da possibilidade de ter sua arma”.
Quais ações a senhora sugeriria para colocar o nome de Porto Alegre de volta no mundo?
“Porto Alegre já é uma cidade com vocação turística natural: somos o quarto destino do Brasil que mais recebe turistas a negócios, o que nos coloca na primeira posição da região sul do país. Acredito que tenhamos deixado de incentivar o setor privado a trazer os mais diversos setores para feiras e eventos na cidade, isso é algo para ser retomado. Ainda, dentro da mesma estratégia, o governo deve buscar trazer o máximo possível de eventos nacionais e internacionais para a cidade, pois sabemos que eles reforçam a posição da cidade como destino de negócios. Isso tudo sem esquecer os pontos turísticos de POA que podem e devem ser melhorados e ampliados para que consigamos receber cada vez mais visitantes em busca da beleza e da história da cidade”.
Como organizar o turismo, que é uma atividade inter-relacionada com tantas outras atividades?
“Exatamente por ser inter-relacionada, não teremos novidades a enfrentar. O que precisamos é de um olhar voltado para o turismo, buscando com que todas as pastas, durante o planejamento e posterior execução de políticas, insiram o turismo como algo a ser contemplado. Posso te dar um exemplo: a secretaria de desenvolvimento social e esporte organiza diversos eventos desportivos, como campeonatos de futebol. Por que não estender esses campeonatos para times de outras cidades, ou mesmo outros países? Como mencionei acima, não teremos que reinventar a roda, basta nos utilizarmos das ferramentas que já temos, buscando sempre o seu aprimoramento, por óbvio”
Comandante Nadia, na sua visão a secretaria de turismo deveria renascer?
“Esse tema deve ser discutido após uma revisão da estrutura administrativa. Seria raso da minha parte afirmar que precisamos ou não de uma secretaria para esse setor, uma vez que em muitos casos não há a necessidade de uma pasta específica. Em havendo necessidade, não vejo problemas, mantendo sempre a economicidade como balizador do nosso governo”.